"Agora ela está defendendo outro programa": Patricia Bullrich questionou novamente Victoria Villarruel.

A ministra da Segurança,Patricia Bullrich, voltou a se dirigir à vice-presidente Victoria Villarruel e questionou seu alinhamento com o governo de Javier Milei devido aos inúmeros confrontos públicos entre o Executivo e a vice-presidente. Na última quinta-feira, Bullrich e Villarruel se envolveram em uma discussão nas redes sociais sobre a sessão do Senado, onde foram aprovadas diversas iniciativas que "colocam em risco o equilíbrio fiscal".
Em entrevista ao programa "¿La Ves?", da TN, o chefe do Ministério da Segurança afirmou que Villarruel deveria " apoiar o presidente Javier Milei em seu papel de vice-presidente da Nação". "Romper com a instituição presidencial é romper com a razão pela qual os argentinos votaram nela", declarou Bullrich, acrescentando: "A consciência de quem ocupa esse cargo deve ser solidária ".
Nesse sentido, Bullrich afirmou que " o apoio de Villarruel ao programa do governo é muito baixo " e rejeitou as sugestões do vice-presidente de "reduzir as viagens dos irmãos Milei ao exterior e reduzir os fundos do SIDE para financiar o aumento da aposentadoria". "É uma despesa de US$ 30 milhões contra US$ 17 bilhões; não há comparação", afirmou.
Sobre a sessão que causou agitação dentro do Governo Nacional, a ministra disse que Villarruel deveria ter " se sentado e dito que não havia sessão ". "O Congresso não estava aberto, o Senado não estava reunido. Havia legisladores que não sabiam que havia sessão; isso deveria ser anunciado com antecedência. Eles têm que enviar a pauta primeiro; todos os senadores souberam dos assuntos pelos jornais", explicou.
A ministra repetiu uma das declarações mais contundentes do presidente em relação à disputa, ao chamar seu companheiro de chapa de "traidor". Embora Bullrich tenha evitado usar esse termo, ela sugeriu que o vice-presidente "entrou no governo com um programa, mas agora defende outro". Nesse sentido, ela também sugeriu que Villarruel "quer voltar à Argentina do passado, com inflação".
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